Mais uma vez, o ônus do tropeço recaiu sobre o técnico Charles Guerreiro. Sob as vaias e gritos da torcida, o comandante deixou o gramado com a obrigação de justificar o empate com sabor de derrota.
“Reconhecemos o jogo ruim. O time entrou sonolento e erramos muitos passes. No entanto, encontramos uma marcação adiantada muito forte do Nacional (AM), que ficou bem postado. Acabamos tomando um gol de bola parada, que aconteceu de novo. Com as mudanças do segundo tempo, o time melhorou, ganhou velocidade e podíamos até ter virado e saído com a vitória”, avalia o técnico.
Para ele, o empate não significa que o time esteja eliminado, pois agora é preciso vencer ou conquistar, no mínimo, um empate com 2 ou mais gols em Manaus (AM). O técnico também lamentou que mais uma vez Ratinho tenha saído de campo machucado.
“A entrada do Ratinho deu um gás ao time mas, infelizmente, pela segunda vez, ele deixou o gramado. Ia colocar o Leandro (Cearense) no ataque e acabei adiando a entrada por esse motivo”, ponderou.
Em resumo, o técnico remista admitiu a fraqueza de seus comandados e cobrou maior empenho e coletividade, evitando assim a apatia.
Diário do Pará, 28/02/2014