Com nova eleição marcada para daqui a um mês, o Remo perderá um tempo valioso para a reformulação do elenco e a contratação de uma nova comissão técnica que comandará o futebol profissional em 2015. Sem falar da necessidade de negociar com quem ainda está no grupo. Quase todos os jogadores ficam sem contrato no fim desse mês, mas a maioria ainda está com pelo menos 2 meses de salários atrasados.
Para resolver essa e mais alguma squestões, o atual presidente levantou uma possibilidade com jeito de sinal de paz. Se apenas as duas atuais chapas se confirmarem para a eleição, ela podem acabar por se unirem momentaneamente para resolverem assuntos de imediato para o clube.
“Minha intenção é chamar o grupo do Minowa para sentarmos e escolhermos juntos o treinador, ver quais os jogadores que ficarão. O clube não pode ser prejudicado. Precisamos de um plano urgente para o Remo, independente de quem for o presidente”, confirmou o presidente Zeca Pirão, que mesmo com todas as rusgas criadas na campanha e no dia da eleição, garante que não tem nenhum problema com os integrantes da Chapa 2.
“Por mais que tenha havido essas divergências, não tenho raiva de ninguém. Tenho mágoas, não raiva, mas acho que o clube é mais importante e temos que nos unir para escolhermos juntos as pessoas que estarão no futebol”, completou Pirão.
Candidato a vice de Pedro Minowa, o médico Henrique Custódio afirmou que, até ontem, ninguém da oposição havia sido chamado, mas viu com satisfação esse aceno, sempre reiterando que a Chapa 2 ainda se considera a vencedora do pleito.
“Nossa chapa venceu e vamos atrás dos nossos direitos, mas não vejo problemas em uma conversa. Vejo com bons olhos essa possibilidade. Sempre reiteramos que o importante é o Clube do Remo”, disse.
“Até o momento não recebemos nenhum convite nesse sentido. Nós temos o nosso planejamento em conjunto com uma empresa de consultoria, a Stadium Consultoria. Se houver esse encontro, vamos apresentar esse planejamento”, completou Custódio, que era o vice-presidente de futebol da gestão Zeca Pirão.
Amazônia, 12/11/2014