Para eliminar o Brasiliense (DF), os remistas vão precisar de uma partida próxima do ideal. Erro zero ou algo próximo disso. Equívocos em sequência, como os que resultaram em um dos gols do time candango, têm quer ser apagados dentro de campo.
Roberto Fernandes vai precisar atuar como uma espécie de psicólogo para levantar a autoestima do grupo, evidentemente abatida. “A pressão de jogar com essa responsabilidade, que é buscar o acesso pelo Remo, induz o atleta ao erro. Se fosse um time pequeno, dificilmente teríamos levado o segundo gol”, lembrou o treinador.
“É só analisar a origem do lance. Danilo Rios, Dadá e Max tiveram oportunidade de tirar a bola, qualquer um daria um bico dali, mas você está perdendo o jogo, quer pegar a bola e já quer sair para o jogo. Acabou não acontecendo nem uma coisa nem outra. Paciência”, enfatizou.
O zagueiro Max, citado como um dos jogadores que acabou se precipitando momentos antes do chute indefensável de Rodrigo Andrade, também falou sobre o lance. “São coisas que acontecem no futebol. Quem está lá dentro que erra, mas na defesa não cabem erros. Aconteceu uma coisa atípica, assumo o erro”, frisou.
Uma reunião entre os atletas e membros da diretoria foi uma das primeiras providências após a derrota. Max, que apesar do erro é uma liderança técnica dentro do plantel, confia que o trabalho pode levar o Leão a surpreender em Brasília (DF). “A gente tem a confiança um no outro. Temos total capacidade de ir lá e ganhar do Brasiliense (DF)”, disse.
Já a comissão técnica tem uma receita para enquadrar a estratégia azulina no jogo de sábado. “Você tem que jogar como um time grande. Quando não se tem a bola, temos que marcar como qualquer outra equipe. Vimos o Brasiliense (DF) dando bicão para fora e, no momento do segundo gol, era hora do bicão, sim”, defendeu Roberto Fernandes.
Amazônia, 30/09/2014