Dirigentes dão incentivo aos atletas no Baenão
Dirigentes dão incentivo aos atletas no Baenão

Apesar da conquista do primeiro turno do Parazão, a projeção de um time azulino vencedor ainda é um projeto. Com os volantes André, Dadá e Jhonnatan, os meias Eduardo Ramos, Athos e Thiago Potiguar, além dos atacantes Zé Soares e Leandrão, o Remo tinha a convicção de que poderia montar um time de alto nível para a temporada 2014. A ideia era de que a equipe seria o carro-chefe do renascimento do clube e, já a partir do final de janeiro, começaria a despontar como grande favorita para a conquista do Campeonato Paraense. Porém, até agora, o desejo não ganha forma, persiste na condição de sonho.

Após a conquista da Taça Cidade de Belém, o time desandou. Está há sete jogos sem vencer e perdeu as duas últimas partidas. Foi eliminado da Copa do Brasil com uma goleada de 6 a 1 diante do Internacional (RS) e ficou mais distante da final da Copa Verde após a derrota, por 1 a 0, no jogo de ida contra o Paysandu. Por isso, a união – ou a necessidade dela – virou palavra de ordem no Baenão. Situação que não se limita ao vestiário.

Ontem à tarde, na reapresentação do elenco azulino, o presidente Zeca Pirão, seu vice-presidente, Marco Antônio Pina, o “Magnata”, além de outros dirigentes do futebol remista, se reuniram com os jogadores no Baenão para uma coversa mais de incentivo do que propriamente de cobrança. Em seguida, os atletas formaram um círculo no centro do gramado e, de mãos dadas, fizeram uma oração. A promessa é estreitar laços entre setores, aumentar a dedicação dentro de campo e corrigir os fatores que influem no time e seus resultados.

Um dos “medalhões” da equipe, o atacante Leandrão revelou o pacto para recompensar os esforços azulinos para manter os salários dos jogadores em dia. “Querendo ou não, o grupo tem total responsabilidade. Treinador escala, mas quem tem de fazer dentro de campo somos nós. Temos que pensar como um todo, com várias cabeças, para sair desse momento que está começando a incomodar”, afirmou o camisa 9.

O volante Dadá assume a sua parcela de culpa e promete ainda mais empenho. “A minha primeira função é marcar, mas também vou ajudar no ataque e contribuir para que a gente possa acabar com este clima pesado. Estamos com o pensamento focado na reabilitação contra o Paysandu. Ficamos um bom tempo sem perder e temos que reencontrar este bom caminho”, destacou.

O técnico interino Agnaldo de Jesus sentiu um clima bom entre o atletas. “Na conversa que tivemos, falei que só eles podem mudar a situação do Remo. Se conseguirmos a vitória no jogo de volta, contra o Paysandu, acaba tudo. Estou sentindo responsabilidade em todos eles”, garantiu.

Amazônia, 18/03/2014