No início da noite de ontem surgiu a informação de que o Remo vai solicitar à Federação Paraense de Futebol (FPF) nova mudança no local de jogo de volta contra o Independente. Segundo o pleito dos remistas, o estádio Baenão voltaria a receber o jogo marcado para o dia 01/05, feriado pelo Dia do Trabalhador.
Como a FPF estava fechada ontem, a solicitação deve ser sacramentada apenas hoje. Até então, a partida iria ocorrer no estádio Mangueirão, mas diante da necessidade de impor uma pressão no adversário que tem uma vantagem de 3 gols, o Baenão seria o local apropriado.
Há tempo e força para a recuperação. É o que garante Roberto Fernandes, treinador do Remo. O Leão precisa reverter o placar parcial de 3 a 0 a favor do Independente, adversário nas semifinais da Taça Estado do Pará.
Fazer no mínimo 3 gols e não tomar nenhum não é uma tarefa das mais simples, mas o Remo também se apega ao retrospecto, pois já conseguiu este placar em um jogo contra o próprio Independente, válido pela segunda rodada do returno. Na oportunidade, Leandro Cearense (duas vezes) e Rony protagonizaram os gols da partida, realizada no dia 02/04.
“Temos 10 dias para treinar e melhorar. Já vencemos o Independente por 3 gols de diferença, por que não podemos vencer de novo? Precisamos pressioná-los lá dentro”, enfatizou Cearense.
Além do Galo Elétrico, Gavião e Cametá foram outros oponentes que tomaram 3 ou mais gols do Clube do Remo neste Estadual. Roberto Fernandes lembrou que a atmosfera do estádio precisa ajudar o clube nesta missão difícil.
“Precisamos ter calma, ainda temos o segundo jogo e o apoio do torcedor para reverter. Já fizemos 3 gols contra o próprio Independente. É lógico que você entrando para fazer 3 gols, é mais difícil, mas sabemos que é possível”, disse o treinador.
Fernandes não concorda com a diferença de datas entre os jogos das duas semifinais. Na outra chave, Paysandu e São Francisco só fazem o jogo de ida da fase semifinal no próximo dia 29/04, em Santarém.
“Em minha opinião, não é de agora, os jogos de semifinal têm que ocorrer na mesma data para que ninguém tenha vantagem. Mas, enfim. Isso não é problema meu. O que a gente precisa é corrigir os nossos erros”, frisou.
Amazônia, 22/04/2014