A diretoria azulina dá passos visando ao planejamento em caso da equipe confirmar a sua presença na fase oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Independente da questão do provável tapetão envolvendo o River (PI), basta ao Remo uma simples vitória domingo, 14/09, jogando no estádio Diogão, em Bragança, para carimbar o seu passaporte ao mata-mata.
Se a classificação está, de fato, encaminhada, um detalhe incomoda os dirigentes: não há uma definição clara a respeito do estádio que o Remo vai inscrever para mandar o seu jogo nas oitavas de final.
O Baenão não tem laudo liberatório de engenharia em função de problemas com a estrutura de arquibancada, localizada próxima à Avenida Almirante Barroso. Há pendência de reformas de média complexidade. Nos corredores do Baenão, há quem aposte que o Remo não jogará mais oficialmente na sua casa durante o restante da temporada 2014.
Sem essa alternativa, resta recorrer ao estádio estadual, o Mangueirão, que por sua vez, passa por reformas para adequação do gramado. A manutenção vive uma fase de nivelamento, conforme informou a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer. A previsão de liberação é para o final de outubro, o que não bate com as datas agendadas para as oitavas de final da Série D.
Porém, há a crença que o estádio será liberado antes do previsto. “O presidente Zeca Pirão está atuando a frente disso com a secretária da SEEL (Renilce Nicodemos). Por isso, fico tranquilo. Se não desse para o Remo jogar, com certeza, ele já teria repassado esta situação para a gente e já estaríamos arrumando o Baenão para o jogo. Como até agora ele não falou nada, estamos confiantes”, ressaltou Marco Antônio Pina, vice-presidente azulino. “Acredito que jogaremos no dia 04/10 no Mangueirão”, completou.
Amazônia, 12/09/2014