Ao concluir as dispensas que tem anunciado para breve, o Departamento de Futebol remista espera economizar algo em torno de R$ 200 mil mensais. Dos atuais R$ 550 mil, espera-se atingir uma folha salarial, durante o Campeonato Brasileiro da Série D, com um valor beirando a metade desse montante. Pelos menos é o que pretende o presidente Zeca Pirão e companhia, ao enxugar o elenco atingindo principalmente os maiores salários do grupo.
Um deles, talvez o maior, já foi economizado. Trata-se do meia Eduardo Ramos, que recebia R$ 50 mil mensais e foi emprestado ao Joinville (SC). Tendem a deixar o clube outros nomes custosos aos cofres azulinos, tais como os atacantes Leandrão e Zé Soares, os meias Athos e Thiago Potiguar, além de outros que recebem vencimentos mais modestos, exemplo do zagueiro Carlinho Rech e o lateral-direito Diogo Silva.
Todos esses nomes, no entanto, ainda não foram confirmados. De concreto, a diretoria não apresentou nada e provavelmente só o fará às vésperas da reapresentação. “Não posso dizer antes, porque ainda não conversamos com os atletas. Seria uma falta de ética soltar os nomes antes da hora. São em torno de 7 ou 8 jogadores que devem sair. Querendo ou não, temos que respeitar um grupo que foi campeão”, ressalta o executivo de futebol, Emerson Dias.
O próximo passo, que nem é tão próximo, é a contratação de reforços com preços mais modestos. Robinho e Rafael Paty são exemplos da nova realidade que os remistas querem adotar, girando a folha salarial em torno de R$ 200 mil por mês. As demais contratações devem ser feitas em consenso com o técnico Roberto Fernandes, que chega nesta quinta-feira (12/06) de viagem, para comunicar se permanece no comando técnico. “Primeiro vamos ver como fica o orçamento do clube para não onerar a folha. Não podemos gastar mais do que ganhamos”, encerra Dias.
Diário do Pará, 12/06/2014