Roberto Fernandes e Luis Müller
Roberto Fernandes e Luis Müller

Uma dúvida vai martelar a cabeça de Roberto Fernandes durante os treinamentos que antecedem o jogo de ida da fase semifinal, contra o Independente. Insistir no esquema tático 4-3-3, promovendo o garoto Rony à condição de titular, ou voltar a atuar no 4-4-2, com dois volantes e dois meias, como é a sua preferência? A pergunta só será respondida com os treinamentos durante a semana.

Mais que uma mera questão numérica, o fato é que nenhum dos dois esquemas convenceu plenamente o treinador azulino. No tradicional 4-4-2, usado contra o Gavião, em Marabá, o Remo teve um comportamento irregular, com um meio-campo formado por Eduardo Ramos e Athos, que acabou substituído no começo do segundo tempo. Na oportunidade, o Leão venceu, mas superou uma pressão, sem exatamente contra-atacar.

Fernandes, então, optou pelo 4-3-3, promovendo Rony e descartando, por ora, o uso de Athos como titular até em função do jogador ter se ausentado de um treinamento importante antes da partida frente ao Paragominas.

Diante do Galo Elétrico, o Remo criou chances de gols no primeiro tempo, principalmente usando a estratégia da bola aérea, pois Eduardo Ramos voltou a ser uma figura quase decorativa em campo. Na etapa final, porém, o time caiu de produção e também tomou sufoco. O “camisa 33”, único armador, foi auxiliado por Athos na metade do segundo tempo.

O goleiro Fabiano deu a sua opinião sobre o assunto, analisando o comportamento defensivo da equipe. Para ele, a postura em campo é mais importante do que o esquema utilizado pela comissão técnica no decorrer da partida.

“Nós tínhamos um pouco mais de segurança quando atuávamos com três volantes (esquemas usados por treinadores que antecederam Roberto Fernandes), mas o importante é encontrar o equilíbrio. Estamos buscando isso, independente do formato que o Roberto pense em colocar em prática, o equilíbrio é fundamental”, enfatizou.

O Liberal, 15/04/2014