Clube do Remo e Paysandu já se enfrentaram seis vezes no ano, sendo quatro jogos pelo Campeonato Paraense. As duas únicas vitórias saíram para o lado dos bicolores, uma no primeiro turno e a outra no jogo de ida da semifinal da Copa Verde. Porém, nas finais Taça Cidade de Belém, o Leão conseguiu, com dois empates, o título e a vaga na final do Parazão.
Mais uma vez, a possibilidade de enfrentar o velho rival está próxima, caso o Paysandu elimine o São Francisco na outra semifinal do returno. Muito embora tenham um retrospecto desfavorável, os azulinos vão direto à resposta quando indagados sobre o adversário na decisão.
“Nós não podemos escolher adversário, mas particularmente prefiro jogar contra o Paysandu. O campeonato fica mais emocionante, os torcedores se empolgam e a cidade para”, revela o lateral-direito Levy.
Além disso, caso o Re-Pa seja reeditado na final do segundo turno, a vaga na Série D estará automaticamente garantida ao Remo. O mesmo pensa o técnico Roberto Fernandes, que na passagem pelo maior rival, em 2011, não teve oportunidade de disputar um clássico. Pelo Leão, o treinador conseguiu um empate justamente na estreia no comando remista.
Para Fernandes, o mais importante de enfrentar o Paysandu na final é a garantia da vaga na Série D, que dará calendário ao clube pelos próximos meses. “Precisamos manter um direcionamento firme em busca dessa vaga. A probabilidade maior é de enfrentar o Paysandu, porque acho muito difícil o São Francisco reverter essa vantagem, então acredito que possa ser um bom confronto”, avalia o técnico Roberto Fernandes.
Diário do Pará, 05/05/2014