É salutar admitir que, em um jogo de futebol decisivo, alguns fatores sejam mais importantes que outros, mas não necessariamente fundamentais para obter um resultado. Afinal de contas, no mundo da bola, tudo (ou quase tudo) é possível. Essa incerteza sobre o futuro é o maior incentivo aos remistas, nas horas de agonia, entretanto, não basta apenas jogar. É preciso algo mais, um fator surpresa ou uma velha tática.
Nesse quesito, o Brasiliense (DF) foi mestre. Formado basicamente por jogadores veteranos, como o experiente meia Zé Roberto e o zagueiro Fábio Braz, a equipe candanga deu um nó na onzena remista um segundo após abrir 2 gols de vantagem. Para os remistas, esse foi o maior aprendizado.
“O Brasiliense (DF) tem um time experiente. São atletas rodados e eles não sentem a pressão que vem de fora. Nesse ponto, deixamos a desejar e eles jogaram se valendo disso”, admitiu o meia Marcinho.
Enquanto o Remo avançava, o Brasiliense (DF) recuava sem problemas em admitir o momento desfavorável. Talvez seja por isso que, para os remistas, o adversário não seja nenhum pouco absurdo ou distante de suas realidades.
“O Brasiliense (DF) tem um histórico de montar times com jogadores experientes. Eles contratam muitos atletas que rodam no cenário brasileiro. Para quem viu o jogo, ficou muito claro: eles não dominaram o jogo. Tiveram dois lances e fizeram 2 gols. Não deram chocolate, não atropelaram”, rebate Max.
Diário do Pará, 30/09/2014