O empate nos últimos minutos contra o Moto Club (MA), na estreia na Série D, é encarado apenas como um acidente de percurso pelos jogadores do Remo. A maior posse de bola durante quase o jogo inteiro acabou não sendo convertida em gols pelo Leão, que saiu atrás do placar após uma falha da defesa e só conseguiu marcar nos acréscimos, de pênalti. Para Leandro Cearense, várias lições foram tiradas. No entanto, o atacante discorda do técnico Roberto Fernandes, que alegou falta de experiência do time.
“Faltou um pouco de malandragem nossa nesse jogo, como aquelas faltas que eles ficaram muito tempo no chão. Tínhamos que chegar e bater rápido a bola, mas já que o Roberto Fernandes deu essa opinião, é um ponto de vista dele. Experiência também vai valer muito no nosso time, ainda mais agora com o Danilo, o Dadá. Hoje nós tivemos um puxão de orelha no vestiário, que vamos mudar esse esquema de malandragem. A gente tem que aprender a fazer isso fora de casa. Se fizer 1 a 0 na casa do adversário, tem que fazer essa malandragem. A Série D é um campeonato muito difícil”, alegou.
A equipe atual do Remo possui duas pratas da casa entre os titulares: o lateral-esquerdo Alex Ruan e o atacante Rony. O primeiro atua no time principal desde o ano retrasado, porém em 2014 ganhou regularidade e ficou com a vaga, deixando Rodrigo Fernandes, mais experiente, no banco. Já Rony despontou no time durante o último Campeonato Paraense, deixando para trás medalhões como Thiago Potiguar, Zé Soares e Val Barreto. Os jovens ainda pecam em momentos cruciais, mas Leandro Cearense garante que os jogadores mais velhos costuma dar orientações.
“Nós temos um elenco jovem, mas o Alex já tem malandragem, o Rony nós puxamos a orelha às vezes. O gol que ele perdeu, qualquer um pode errar, inclusive eu. Temos que orientar, explicar que não pode errar em uma hora daquelas. Com certeza eles vão ajudar a gente nessa competição e ajudar o Remo”, concluiu Cearense.
Globo Esporte.com, 22/07/2014