O gerente executivo de futebol do Remo, Emerson Dias, negou as acusações feitas pelo pai do atacante Jayme, Paulo Chaves, após a polêmica saída do jogador do clube azulino. Chaves acusou Dias e o diretor de futebol Thiago Passos de boicotar o trabalho de seu filho e forçar seu envolvimento na negociação de empréstimo do meia-atacante Thiago Potiguar junto ao Santa Rita (AL), antigo Corinthians (AL).
“Não existe fundamento no que foi dito por ele (Paulo Chaves) sobre isso. Até porque o Clube do Remo jamais teve a intenção de prejudicar nenhum jogador. Pelo contrário, fizemos tudo pensando no melhor para a carreira do Jayme, que é um atacante talentoso e muito promissor. Por qual motivo eu e Thiago Passos teríamos interesses em prejudicar o Jayme? Isso sem contar que o clube teria o maior interesse no sucesso do jogador na sua passagem pelo Santa Rita (AL), uma vez que ficaria com 30% de uma futura negociação com outro clube brasileiro ou do exterior”, explicou o dirigente.
O ex-empresário do jogador também relatou a forma como o atacante criado nas categorias de base do Remo foi negociado com o empresário João Feijó, atual presidente do Santa Rita.
“Quando conseguimos a liberação por empréstimo do Thiago Potiguar, o João Feijó argumentou que precisaria repor a saída do jogador para não enfraquecer demais o elenco do Santa Rita (AL). Foi aí que pensamos em envolver o Jayme no negócio. Desta forma, o Santa Rita (AL) ficaria com 60% dos direitos econômicos do atleta, o Remo com 30% e o jogador com os 10%, que estão previstos na Lei Pelé”, explicou Dias.
Sobre o futuro de Jayme, que acabou não acertando com o clube alagoano, Emerson Dias afirmou estar na torcida para que ele consiga ser contratado por um clube em que possa dar sequência à carreira. No entanto, um possível retorno ao Baenão estaria praticamente descartado. “Infelizmente, o Jayme não gostou da estrutura do Santa Rita (AL) e decidiu não assinar contrato e voltar para Belém. Com isso, o contrato de empréstimo do Thiago Potiguar foi refeito e o Remo se comprometeu a pagar uma certa quantia ao clube alagoano”, explicou.
Amazônia, 16/01/2014
