Rodrigo e Eduardo Ramos
Rodrigo e Eduardo Ramos

O técnico Charles Guerreiro só deve anunciar o time titular para enfrentar o Nacional (AM) momentos antes do início da partida desta noite, na Arena da Amazônia. Além do provável retorno de seis dos sete titulares que ficaram de fora do empate em 2 a 2 com o Cametá, quinta-feira, 06/03, pela primeira rodada do returno do Campeonato Paraense, outra mudança quase certa é a entrada do armador Athos no meio de campo ou até mesmo de um terceiro atacante. Isso porque a necessidade de marcar gols fora de casa deve ditar a escalação para o confronto decisivo.

Como se trata de um confronto decisivo e o Remo precisa de pelo menos um empate por 2 a 2 para se classificar, o treinador poderá abrir mão de um dos três volantes – Dadá, Ilaílson ou Jhonnatan – para usar o esquema mais ofensivo. A primeira opção será entrar em campo com três atacantes, contendo assim o apoio dos laterais nacionalinos Daílson e Fabinho. Thiago Potiguar, Val Barreto e Ratinho, recuperado de contusão, formam o trio ofensivo mais provável.

A maior probabilidade é pela escalação do meia-atacante Athos ao lado de Eduardo Ramos no setor de ligação com o ataque. A atuação do reserva imediato do “camisa 33” mereceu elogios do treinador, que não escondeu a possibilidade de repetir a formação com dois volantes e dois homens de criação, que acabou não funcionando bem no início da temporada.

“Temos a possibilidade de jogar com um terceiro atacante, já que precisamos fazer gols para nos classificar, mas também podemos jogar com dois meias. Assim o time ganha em qualidade e mantém a pegada no meio. Vamos ter a volta do Max, Alex Ruan, Dadá, Eduardo Ramos e outros jogadores. É pensar para escolher a melhor formação”, admitiu Guerreiro, logo após o jogo no Parque do Bacurau.

Caso o treinador decida pela segunda opção tática, Athos poderia atuar aberto pelo lado direito, enquanto Thiago Potiguar jogaria pelo outro lado, deixando Eduardo Ramos livre para se movimentar pela faixa central do campo. Desta forma, o Remo jogaria em uma variante do tradicional 4-4-2, com três homens de criação posicionados logo atrás de um centroavante mais enfiado na área – que tanto pode ser Val Barreto quanto Leandrão. Ou seja, um esquema tático bem parecido com o que vem sendo utilizado pela Seleção Brasileira, o 4-2-3-1.

O Liberal, 09/03/2014