A pressão sobre o Remo, para conquistar a vaga na Série D e sair hoje do Mangueirão com a classificação para a final da Copa Verde, se dá pelo fato de ser o clube paraense que mais investiu para a disputa da temporada. Apesar disso, tem problemas sérios para a disputa do clássico Re-Pa de hoje, às 19h30. O técnico Agnaldo de Jesus evitou escalar a equipe antecipadamente, mas algumas indicações foram conhecidas no treino da última sexta-feira, 21/03.
A lateral esquerda é motivo de dor de cabeça para o “Seu Boneco”. Alex Ruan e Rodrigo Fernandes, que se revezavam com a camisa de titular, estão fora do jogo por motivos de virose e suspensão, respectivamente.
Pouco disposto a utilizar um jogador recém-saído das categorias de base do clube, Agnaldo deve optar por uma improvisação que surgiu no treino da sexta-feira, 21/03. O volante Dadá, cujas principais características são a velocidade e o desarme dos adversários, pode ganhar a missão de ser o lateral canhoto da equipe.
O poder de marcação de Dadá é uma alternativa para parar um setor forte do Paysandu, que é a lateral direita, onde Pikachu e Djalma se revezam no apoio ao ataque. “Estou à disposição do Remo para contribuir da melhor forma. Me sinto capacitado para ajudar, não importa em qual posição”, frisou o volante.
A princípio, Levy seria utilizado no posto de lateral-esquerdo. Ele também seria uma improvisação, pois atua como ala direito. No entanto, uma virose colocou em dúvida a sua utilização. No quarteto de defesa, a lateral esquerda é o único problema, pois o goleiro Fabiano continua como camisa 1, Diogo Silva será o lateral-direito, Max e Raphael Andrade serão os zagueiros.
Diogo Silva ainda não se firmou como titular do Remo, embora tenha feito 2 gols neste ano. “O Agnaldo ainda não definiu, mas precisamos fazer o nosso papel e sair vitoriosos. Fora de campo, temos que respeitar o nosso adversário. Dentro de campo, temos que atropelar”, recomendou Diogo.
No meio-campo, Carlinho Rech, zagueiro de origem, está bem cotado para fazer o papel de primeiro volante, assim como André. Mais à frente, o papel de armação de lances ofensivos deve ficar a cargo de Jhonnatan e Ratinho. Em má fase técnica, o “camisa 33” Eduardo Ramos ainda estava acometido de virose, por isso, é provável que comece no banco de reservas. Athos corre por fora.
A dupla de ataque será, provavelmente, formada por Leandro Cearense e Thiago Potiguar. O badalado Leandrão não justificou o alto investimento do clube e está perdendo espaço. Val Barreto, expulso no último Re-Pa, não é opção.
Amazônia, 23/03/2014