Ele não quer se chamado de Buiú. Prefere o usar o nome Jardel. A tentativa de eliminar o apelido tem uma explicação. Além de ter Jardel no nome, o novo atacante do Clube do Remo é fã do futebol do centroavante Jardel, atacante revelado pelo Vasco (RJ).
Empolgado com a oportunidade única de jogar na equipe azulina, Jardel fala em decolar na carreira. No entanto, o tempo é curto. Ele terá 6 meses, período do seu empréstimo do Paragominas para o Remo, para convencer os azulinos de que reúne condições de ser jogador do Remo. Trata-se de uma aposta pessoal do presidente azulino, Zeca Pirão. Na entrevista exclusiva, ele fala da vontade de se firmar no Baenão.
Por que a preferência por Jardel e não Buiú?
Jardel é um nome mais conhecido. Buiú é mais para apelido. Preferi Jardel porque combina mais com aquele jogador Jardel, que foi artilheiro por todos os clubes em que passou. Então, isso é até bom porque sempre me espalhei nesse Jardel.
Foi fã do futebol do Jardel, apesar de ter características completamente diferente das dele, não é?
Concordo que temos características diferentes. Ele ficava mais dentro da área, um homem-gol. Sou totalmente diferente dele, jogo mais pelas pontas, tentando ajudar um companheiro que é o centroavante. Quero é trabalhar com respeito e buscar o meu espaço no dia a dia.
Quais são as suas principais características?
Meu forte é a arrancada. Sou bastante resistente também. Meu principal também é o chute fora da área, além das jogadas pelas laterais do campo.
Esta chance é a maior da sua vida profissional?
É a maior oportunidade. Tenha certeza de que vou agarrar esta oportunidade com muito amor e dedicação.
Qual a sua impressão inicial sobre o Remo?
O Remo é um time de tradição, grande. Joguei no Paragominas, que tem só 2 anos, mas sou bem tratado nos dois clubes. Gosto de pensar alto e pensar no meu futuro. Tenho contrato até o final do ano e o Remo pode querer ficar comigo ou, quem sabe, surgir outro clube.
Já assinou contrato?
Ainda não, mas está tudo certo, só falta dar entrada no meu contrato de empréstimo entre o PFC e o Remo.
Foi o presidente do Remo que entrou em contato com você?
No primeiro turno do Paraense, estava sumido. No segundo turno, tive a oportunidade de jogar, com o treinador Flávio Goiano. Fui bem e o último jogo que fiz foi contra o Remo, na inauguração do Baenão. Foi 2 a 1 e fiz o gol do PFC, aí o presidente entrou em contato.
Este primeiro momento, de trabalho físico, é chato?
A gente fala que é meio chato e até brinca, mas é muito importante para a temporada.
O Liberal, 25/06/2014