Se tem uma regra perfeitamente seguida pelos jogadores do Clube do Remo antes do início dos confrontos decisivos contra o Independente é a de não menosprezar o adversário. Apesar de ter goleado o Independente no último dia 02/04, em jogo atrasado e válido pela segunda rodada da fase classificatória do segundo turno, por 3 a 0, os azulinos evitam o “oba-oba” sobretudo porque, na historia recente do clube, há quedas diante de time do interior. Cametá (2011), Independente (2012) e Paragominas (2013) foram os principais algozes do clube azulino em Campeonatos Paraenses.
As lembranças negativas chegaram a motivar declarações do volante Dadá. Ele, entretanto, garante que o grupo não se apega ao retrospecto recente. “Se a gente sempre lembrar do passado, não vamos poder fazer o nosso trabalho. Nosso pensamento tem sido bom. A gente quer colocar o Remo o mais rápido possível nesta Série D. Creio que a gente vai chegar na final (do segundo turno)”, disse.
O lateral Rodrigo Fernandes, que conhece o treinador do adversário de amanhã, Lecheva, pois ambos fizeram parte do elenco do Paysandu na temporada 2012, ressaltou que todo cuidado é pouco, mas que o Leão irá se esforçar evitando surpresas desagradáveis. “Será o jogo das nossas vidas. É assim que a gente tem tratado este compromisso. Respeitamos o Independente, pois já trabalhei com o Lecheva e ele tem jogadores de qualidade”, frisou o ala canhoto, lembrando que a vaga no Brasileirão é uma obsessão que não pode ser deixada de lado. “O objetivo é classificar para a Série D e, se classificarmos para a final deste turno, daremos um passe enorme”, disse.
Para atingir o que seria o primeiro plano da temporada, o volante Jhonnatan sabe que é preciso eliminar uma pedra no caminho remista. “O campeonato é difícil, existem equipes fortes do interior. Teremos uma semifinal complicada e eles, o Independente, têm todo o nosso respeito”, assegurou.
O Liberal, 19/04/2014