O impressionante sufoco sofrido na etapa final do jogo de ontem, contra o Cametá, pelas semifinais da Taça Cidade de Belém, quando o Remo se posicionou atrás do meio de campo, foi considerado normal pelo grupo. Todos os jogadores azulinos negaram que o time tenha se fechado excessivamente ou abdicado de atacar.
“Jogamos com inteligência, não tinha porque se expor. Estávamos vencendo por 1 a 0 e sabíamos que eles viriam para cima da gente. Por isso, seguimos as orientações do nosso treinador e procuramos marcar forte, atrás da linha da bola, e sair em velocidade nos contra-ataques sempre que tínhamos essa oportunidade”, declarou Eduardo Ramos, que ontem deu seu oitavo passe para gol no Parazão 2014, ao lançar a bola para o belo gol de Ratinho, o segundo do Leão Azul nos 2 a 0 sobre o Mapará.
Para o “camisa 33”, o ponto de desequilíbrio a favor do Leão Azul foi a preparação específica para o jogo de ontem. “Sabíamos que, independentemente do estado do gramado, a jogada do adversário é de velocidade pelos lados do campo. Trabalhamos em cima disso, estávamos bem posicionados e não fomos surpreendidos”, explicou o armador.
O Liberal, 07/02/2014
