Diante da previsão de arrecadação para o segundo semestre, o Clube do Remo só teve uma saída: redução drástica de investimento. De uma folha de aproximadamente R$ 550 mil, os gastos caíram significativamente para cerca de R$ 300 mil. A dispensa ou empréstimo de jogadores caros, como os atacantes Leandrão e Zé Soares, os meias Athos e Eduardo Ramos, diminuíram o investimento, mas evidentemente deixaram o time menos “cascudo”, como se diz na linguagem do futebol.
Para compor o plantel, a diretoria fez aquisições mais modestas. O mercado paraense abasteceu o clube, com o acerto com atletas como os atacantes Jardel Buiú e Rafael Paty, além do meia Robinho. De fora, vieram atletas para o setor de meio-campo, casos do volante Michel Schmöller e do meia Marcinho.
Sem estrela e com um time de operários, o Remo reinicia a temporada tendo como principal referência o treinador Roberto Fernandes. Com passagens por clubes do Nordeste e tendo experiências bem-sucedidas na Série B do Brasileirão, Fernandes tem a missão de conduzir um dos clubes com mais tradição na Série D.
O time base do Leão é formado por Maycki Douglas; Levy, Max, Raphael Andrade e Rodrigo Fernandes; Dadá, Michel Schmöller, Alex Ruan e Reis; Rony e Leandro Cearense.
O Liberal, 13/07/2014