Embora o resultado não tenha sido de apenas um gol, essa é a sensação do zagueiro Max em relembrar o fatídico lance que abriu brecha para o segundo gol do Brasiliense (DF), aos 33 minutos do primeiro tempo. Foi o suficiente para destoar a ordem azulina, que mesmo dotada da capacidade de pressionar por toda etapa final, não conseguiu escapar da derrota em plena reabertura do Mangueirão.
“São coisas que acontecem no futebol. A gente procura observar, ainda mais na defesa, o melhor jeito de evitar os erros. Me dedico muito nos treinos e sempre honrei a camisa. Sei que foi atípico, mas infelizmente aconteceu. Assumo meu erro e vou trabalhar para que isso não aconteça mais”, lamentou.
Aliás, os lances individuais não foram um tormento apenas para o zagueiro. Na frente, o atacante Leandro Cearense também sofreu com o mesmo mal. Aos 44 minutos, recebeu uma bola adocicada, sem impedimento ou obstáculo, mas a testada milagrosa preferiu abençoar a trave esquerda em vez das redes recém-trocadas. Foi um duro golpe, mas só assimilado por quem vive o momento, assegura Max.
“A gente fica chateado. Não queremos perder assim. O segundo lance, do gol, foi um descuido, mas infelizmente acontece e acontece com quem está lá dentro. O Leandro Cearense tem um grande potencial, todo mundo sabe da qualidade dele, tanto que é o nosso artilheiro na temporada. Ele terá outras oportunidades e vai fazer gols”, promete, assegurando reverter o quadro.
“Foi uma situação rápida, onde dominei a bola e o atacante roubou. Era para eu ter dado o ‘chutão’. Agora, temos consciência do que acontece em campo. Sei da minha parcela de culpa, o Leandro sabe da parcela dele, mas o Remo vai se classificar”, promete.
Diário do Pará, 30/09/2014
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