O Ministério Público do Pará reuniu, na quinta-feira, 13/03, com segmentos de segurança pública, Federação Paraense de Futebol (FPF), Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), além de representantes de Clube do Remo e Paysandu, para tratar de providências visando o clássico Re-Pa do próximo domingo, 16/03, a partir das 18h30, no Mangueirão, pelo jogo de ida das semifinais da Copa Verde.
A reunião foi presidente pelo promotor Domingos Sávio, da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa. O grande impasse nas conversas ficou na responsabilidade dos guarda-corpos – equipamentos de proteção dos torcedores tanto na entrada quanto nas arquibancadas do Mangueirão. De acordo com Elberto José de Oliveira, representante da Seel, a secretaria não vai se responsabilizar pelos equipamentos, somente com o quadro móvel, lanches à Polícia Militar e rádios comunicadores.
“Para o Campeonato Paraense, a responsabilidade fica por conta da Seel de colocar os aparelhos (guarda-corpos). Como se trata de um evento nacional, a secretaria não vê obrigação dessa incumbência”, disse Elberto.
Domingos Sávio afirmou ainda que, caso o problema dos guarda-corpos não seja resolvido, não haverá o jogo entre azulinos e bicolores. O promotor público também criticou as instalações do Mangueirão. “Não pode ter jogo sem esses guarda-corpos”, avisou.
“Somos vítimas desse objeto chamado Mangueirão, que está defasado e não oferece condições de segurança ao torcedor. Não sabemos ainda até onde vamos com este problema. Tudo nele não funciona. O Mangueirão pede socorro”, completou o promotor.
Globo Esporte.com, 14/03/2014
