O torcedor que foi ao Mangueirão esperava, no mínimo, que o Remo apresentasse um futebol convincente. Na prática, o esperado tomou proporções inversas. O time andou em campo, com jogadores confusos, muitos erros de passe e nenhum senso de finalização.
“O primeiro tempo nosso foi apático. Os jogadores estavam sem ação. Roubávamos a bola, mas não tínhamos como jogar. O time ficou parado, sem movimentação. Nós ficamos com vergonha disso, dessa dificuldade em jogar. Só reagimos no segundo tempo, mas não deu para virar o jogo”, admitiu o volante Ilaílson.
Com o meio-campo praticamente anulado, restou aos remistas investir nas laterais. Na direita, Levy esteve desencontrado. Alex Ruan, na esquerda, mostrou vontade, mas insistiu em levar a bola ao meio, até ali perdido. A brecha deu ao Nacional (AM) a possibilidade de explorar o maior dos defeitos do Remo, que são as bolas alçadas na área. Mesmo treinando diariamente, a zaga permitiu que o atacante Fabiano penetrasse no meio deles, antecipando a bola que abriu o placar.
Quando quis acordar, o tempo e a falta de finalização fizeram a diferença. Os azulinos até criaram, mas tiveram que admitir o fracasso. “Todo mundo deu o seu melhor, mas a bola não entrou”, lamentou o zagueiro Max.
Diário do Pará, 28/02/2014
