Cametá 0x2 Remo (Dadá e Max)
Cametá 0x2 Remo (Dadá e Max)

Na raça. Foi assim que o técnico do Remo, Charles Guerreiro definiu a atuação da equipe na vitória sobre o Cametá, ontem à noite, no Parque do Bacurau. Com um gol de Leandrão e outro de Ratinho, o time azulino venceu por 2 a 0 e conseguiu ampliar sua vantagem para o jogo de volta pelas semifinais da Taça Cidade de Belém. Para o treinador, a força de vontade e a união da equipe fizeram a diferença na partida, ponto que foi comemorado pelo treinador.

“Antes do jogo, disse que o grupo tem muita qualidade, só que no jogo de hoje (ontem) a marcação é que teria que prevalecer. Se a equipe igualasse na vontade, a qualidade iria se sobressair em algum momento e foi isso que aconteceu dentro de campo. Entramos bem na marcação e a qualidade foi se sobressaindo. Potiguar, Zé Soares, Leandrão, Eduardo, todos marcaram e saímos na velocidade, matando o jogo nos contra-ataques”, destacou Guerreiro, que aproveitou a ocasião para fazer um desabafo particular.

“Conseguimos construir uma família no Remo. O grupo se fechou após uma conversa que tivemos com a diretoria antes da viagem, foi uma coisa que motivou. A diretoria mostrou que confia na comissão técnica e no grupo. Acredito que estão pegando muito pesado comigo. A crítica existe, quando erramos, aceitamos, mas tem que respeitar o meu trabalho. A pressão no Remo é grande, está há muito tempo sem título, mas estou tranquilo. O grupo está fechado comigo, tem qualidade e vamos chegar longe”, argumentou.

A única ressalva feita por Charles Guerreiro em relação à atuação remista no jogo de ontem foi o “preciosismo” do time em algumas jogadas, especialmente na defesa. “O único ponto negativo foi o preciosismo. Poderíamos ter tomado gols em alguns lances em que tentamos enfeitar demais. Tem que jogar simples. Não deu, chuta a bola lá pra frente que nós temos atacantes de qualidade, mas é só corrigir isso, que vai ficar tudo bem”, apontou o treinador.

Guerreiro ainda destacou que o resultado poderia ter sido melhor – ou pelo menos a vitória menos desesperadora – se a equipe tivesse aproveitado a maioria dos contra-ataques criados. “O placar poderia ter sido melhor pelas oportunidades. A vantagem é considerável, mas precisamos ter cuidado. No domingo é casa cheia no Mangueirão para que possamos buscar o objetivo da classificação”, projetou.

O Liberal, 07/02/2014