Carlinho Rech, Athos e Warian Santos
Carlinho Rech, Athos e Warian Santos

A maratona desgastante de jogos tem sido um dos maiores empecilhos para manter a preparação física dos atletas. Alguns deles, devido ao curto intervalo entre as partidas, já apresentaram problemas de contusão e dificuldade na recomposição física. Esse trabalho tem sido a meta principal da comissão técnica, à frente do preparador físico Rogério Juidecce.

“Nossa preocupação era recuperar os jogadores o mais rápido possível. Esta semana nós temos condições de fazer a manutenção dessa capacidade física e elevar o condicionamento de alguns deles, conforme acharmos necessário”, explica.

O jogador que se enquadra perfeitamente nesse trabalho é o meia Ratinho, que foi liberado pelo Departamento Médico, mas depende diretamente de um trabalho de readaptação. Ontem à tarde, o jogador deu apenas algumas voltas em torno do gramado. Com a ausência do camisa 10, o meio-campo azulino tem sido formado por Athos e Eduardo Ramos. A dupla, apesar de ser formada por jogadores de nível técnico diferenciado, ainda tenta convencer.

Fisicamente, no entanto, existe uma grande diferença entre o camisa 33 e o camisa 21. “O Eduardo tem tido sequência de jogos. Já o Athos, quando cheguei, ele estava saindo de uma virose, perdeu a condição física e isso que nos preocupa. Ele tem um tipo de trabalho e o Eduardo já tem outro, que é de recuperação muscular. Ele já vem com jogos, não dá para intensificar, senão ele será prejudicado”, detalha o preparador físico.

Porém, o jogador mais vigiado pela comissão técnica é o atacante Zé Soares, acometido por dores musculares. “É um jogador que estamos tendo maior cuidado. Já fizemos a prevenção de lesão, o trabalho de fortalecimento e a terceira parte, que é chamada de transferência, onde o jogador fez trabalho com bola no gramado sintético”, encerra Juidecce.

Diário do Pará, 10/04/2014