Em linhas gerais, o Paysandu conseguiu manter em maior parte do jogo a passe de bola. Contudo, as melhores oportunidades de gol foram claramente do lado azulino. Na opinião dos jogadores, o resultado foi até digno do futebol apresentado pelas equipes, mas algumas situações foram impossíveis não despertar a opinião contrária de alguns atletas.
Sem dúvida, o lance mais comentado da partida foi a entrada de um cachorro, na metade do segundo tempo, em um lance onde o atacante Ratinho estava em vias de finalizar uma jogada, que poderia render até um gol. Justo no momento em que a bola era trabalhada na área bicolor, o cão desgovernado invadiu o gramado em direção ao aglomerado de jogadores.
“Foi inédito, o cachorro entrar bem na hora que eu ia fazer o gol. Na hora que cortei os adversários, ele entrou na minha frente e tive que parar. Depois a bola subiu em um ‘morrinho’ e atrapalhou o chute, que foi em cima dele. Se essa bola fosse no chão, acho que faria o gol”, disse o meia Ratinho, que continua arrancando elogios do treinador.
Mas o verdadeiro destaque ficou por conta do volante Dadá. Sem dúvida, o atleta foi o mais voluntarioso dos remistas, atuando seja na ala esquerda ou direita, pelo centro do gramado, na área do adversário ou na defesa. Dadá foi incansável e terminou a partida ovacionado pela torcida.
“Quando a gente tem uma oportunidade, a gente tenta, mas sabemos que a nossa responsabilidade é na marcação. Me dedico muito aos trabalhos. O preparador físico tem trabalhado forte e só temos a agradecê-lo. Se o treinador resolver me colocar para jogar durante a semana, espero continuar dessa mesma forma”, garantiu.
Diário do Pará, 17/02/2014