O Clube do Remo protocolou na tarde desta quarta-feira (17/09) o pedido oficial para que o Ministério Público do Pará proíba a existência da torcida organizada chamada “Remista”, que causou um tumulto que pode acabar em punições para o Leão, na Série D do Campeonato Brasileiro.
O diretor jurídico do Remo, André Cavalcante, contou que, além do documento que formaliza o pedido de extinção da “Remista”, o clube enviou imagens em vídeo do tumulto e também conversas entre integrantes da “organizada” que comprovam que a “Remista” é formada pelas mesmas pessoas que formavam uma outra torcida azulina que foi extinta pela Justiça, a “Remoçada”.
Aliás, Cavalcante esclareceu que o pedido é para que aconteça a execução da sentença que extinguiu “organizadas” de Remo e Paysandu, em 2007. “O que acontece é que aquela sentença ainda não foi executada e as mesmas pessoas seguem nas torcidas, só com outro nome e outra marca. No caso da ‘Remista’, até o presidente é o mesmo”, relatou.
O tumulto citado foi uma briga entre “organizadas” de Remo e River (PI) e outra entre torcedores do próprio Remo, durante o jogo entre os dois clubes, no domingo (14/09), pela Série D do Campeonato Brasileiro, no estádio Diogão, em Bragança. A Polícia Militar teve de intervir com o uso de spray de pimenta. O forte cheiro do produto ocasionou a paralisação da partida.
A pedido do Remo, foi feito um Boletim de Ocorrência e um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), que terminou com 17 pessoas indiciadas, sendo 10 da “Remista”, 5 da “Esporão de Galo” – do River (PI) – e 2 da “Facção Bicolor” – do Paysandu.
ORM News, 17/09/2014
