Repressão. Esta é a nova palavra de ordem do Clube do Remo em relação à violência nos estádios após o tumulto causado pela torcida intitulada “Remista”, no Diogão, em Bragança. Além de proibir a entrada de qualquer indumentária alusiva à entidade, o Leão contratou 200 seguranças particulares para se unir à cerca de 500 homens que deverão ser disponibilizados pela PM (Polícia Militar), no jogo contra o Brasiliense (DF), às 16h deste domingo (28/09), no Mangueirão, em Belém, pela primeira rodada das oitavas de finais da Série D.
A informação foi confirmada pelo diretor jurídico do clube, André Cavalcante. “Tivemos uma reunião com a PM e vamos conversar com os demais órgãos de segurança, como o Ministério Público Estadual, para definir todo o esquema de repressão a qualquer ato de violência na partida”, informou.
Aliás, o jurídico azulino já começou a trabalhar na montagem da linha de defesa do clube, denunciado ontem pela Procuradoria Geral do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por conta da briga ocorrida no Diogão. A acusação contra o Leão estabeleceu a perda de 10 mandos de campo e o pagamento de R$ 200 mil. O julgamento, porém, segue sem data definida.
“Recebemos a notificação do STJD e já estávamos trabalhando neste caso desde o dia em que ocorreu o tumulto, com a reunião de documentos. No tribunal, vamos mostrar que tomamos as providências para prevenir e também estamos tomando providências para repreender a violência”, falou.
O Remo enviou, através da FPF (Federação Paraense de Futebol), o Boletim de Ocorrência e um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), com o indiciamento de 17 pessoas, sendo 10 da facção “Remista”.
ORM News, 26/09/2014