Ao final da partida, o sentimento entre os torcedores do Remo era de revolta. Entre os atletas, era de decepção. “Criamos várias chances a partir do final do primeiro tempo, mas não fomos felizes. Eles, em dois lances, foram lá e conseguiram”, lamentou o atacante Rony.
O técnico Roberto Fernandes reconheceu os méritos do adversário, que dentro da sua proposta de jogo soube usar a experiência para garantir a vitória. “Ninguém queria ou sonhava com esse resultado, mas sabíamos que estávamos enfrentando uma das melhores equipes da competição”, elogiou Fernandes.
O treinador disse que seus jogadores sentiram muito a parte emocional. “Em um jogo contra equipes pequenas, dificilmente o meu time tomaria aquele segundo gol. Tivemos quatro chances de dar um chutão, não demos e a bola sobrou para o adversário que fez o gol. Temos que jogar como time grande com a bola nos pés, mas sem ela, na defesa, temos que jogar como qualquer time. O Brasiliense (DF) deu quatro ou cinco chutões durante o jogo”, comparou o técnico.
De acordo com Roberto Fernandes, a opção por três atacantes foi uma forma de enfrentar a alta estatura adversária, colocando um atacante para ajudar a defender a bola pelo alto.
“Talvez jogue com três atacantes (na partida de volta), mas com certeza não serão dois fixos na área. O jogo de Brasília (DF) tem outras características, pede mais um meia-atacante do que um meia-articulador e temos várias opções de meias-atacantes no elenco. Vamos começar a testar as opções durante a semana”, avaliou o técnico.
Diário do Pará, 29/09/2014
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