Quando voltou de São Paulo (SP), semana passada, o atual presidente do Remo, Zeca Pirão, disse ter negociado com dois candidatos a técnico do Leão Azul. Um deles ele admitiu quem era: Doriva. O outro não teve o nome informado, mas o dirigente disse que era do Sul do Brasil.
Se tiver feito de fato esse contato, esse profissional passa a ser o principal cotado para assumir o comando do time remista caso a situação vença a eleição do próximo sábado, 13/12. Isso porque Doriva acertou sua ida para o Botafogo (SP), rejeitando os convites do clube paraense e do Santa Cruz (PE), os quais sempre classificou apenas como sondagens.
“Campeonato Paulista é um dos mais disputados do Brasil. É um torneio muito competitivo, onde enfrentamos grandes equipes. Gostei do planejamento do Botafogo (SP) e acredito que poderemos realizar desempenho semelhante ao do Ituano (SP). Vamos trabalhar forte para podermos brigar de igual para igual com os times considerados grandes e garantir uma vaga na Série D”, disse Doriva, explicando sua decisão.
Pesa contra o Leão ser um clube que tem muita cobrança e, no momento, oferece pouco, já que ainda vai disputar uma vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro. Por isso o convite a Doriva foi sempre encarado mais como uma proposta para eleição do que dentro da realidade do Remo, inclusive financeira.
No discurso, porém, tanto a situação quanto a oposição, encabeçada pelo empresário Pedro Minowa, falam em trazer um profissional conhecido, com experiências nas Séries B e C do Brasileirão.
Amazônia, 09/12/2014