Os últimos jogos não tem sido fáceis para o garoto Rony. Aos 19 anos, ele teve o prazer de ser campeão estadual, com uma aparição meteórica e ao mesmo tempo surpreendente. Virou xodó da torcida graças às belas atuações individuais, mas no início da Série D veio o primeiro momento ruim, e com ele, as pressões e aparente ida para o banco de reservas.
O maior desafio, deste então, tem sido diagnosticar o que de fato ocorre com o jovem e coube ao fisiologista Erick Cavalcante trabalhar de forma isolada com o atleta, enquanto os demais participavam do coletivo.
“Quem olha o Rony percebe que a fisiologia tem pouco a ver com o baixo rendimento dele. É um garoto magro, tem 19 anos, só hormônio no corpo. Os exames fisiológicos dele sempre estão entre os melhores, mas é óbvio que existem outros fatores que expliquem a queda no rendimento”, disse.
Por outro lado, com a ausência dele, Thiago Potiguar foi escalado. O desempenho agradou o técnico e caso continue desta forma, provavelmente Leandro Cearense terá um novo companheiro da área.
“Ainda não está decidido nada, mas se caso o professor decida, é um parceiro que já tive a oportunidade de jogar junto. Independente de quem for escolhido, nós temos que vencer, pois está na hora”, opina Leandro Cearense, respeitando a decisão do técnico em mudar a formação tática da equipe. “Quando não se ganha, é preciso mexer. Graças Deus até o momento não mexeram comigo, mas sei que tudo pode acontecer e prefiro achar que neste momento nós vamos vencer”, finaliza o atacante.
Diário do Pará, 31/07/2014