Paragominas 1x2 Remo
Paragominas 1x2 Remo

Foi suado e sofrido, mas o Clube do Remo saiu de alma lavada – literalmente – da Arena Verde, ontem à noite, após derrotar o Paragominas, pela primeira vez na casa do adversário, por 2 a 1, em partida de ida válida pela primeira fase da Copa Verde. O placar dá aos azulinos a vantagem de jogar, no próximo dia 20/02, em Belém, por um empate ou mesmo derrota por 1 a 0.

Como era de se esperar, o gramado da Arena Verde esteve mais uma vez prejudicado devido a forte chuva que caiu minutos antes de a bola rolar. O campo pesado fez a partida se tornar truncada, sem jogadas em velocidades, e quem assimilou melhor a situação foram os visitantes.

O Paragominas, por sua vez, achou que poderia tocar a bola, ensaiar jogadas em velocidade com a bola no chão, mas o máximo que conseguiu, aos 17 minutos do primeiro tempo, foi abrir espaço para a falta cavada próxima da defesa. Na cobrança de Rodrigo Fernandes, o zagueiro Max pulou para desviar direto na meta do Jacaré: Remo 1 a 0. O placar favorável inflamou a onzena azulina.

Com o domínio do jogo, o time mandava no meio e empunhava maior mobilidade tática. A prova disso foi o lançamento de Ratinho, ainda no campo de defesa, para um apressado Thiago Potiguar passar entre os zagueiros e ser derrubado por Paulo Wanzeller. Pênalti que Leandro Cearense cobrou no alto, aos 35′, sem chances de defesa para o goleiro do PFC.

O gol, porém, pareceu ser um dos últimos suspiros dos remistas. Isso porque nos 45 minutos finais o panorama foi inverso. Coube ao PFC partir para o ataque, tornando a partida um verdadeiro duelo particular. Enquanto o Remo se fechava, o Jacaré sufocava por bolas aéreas, nitidamente o maior problema da defesa azulina, que perdeu o volante Ilaílson, expulso.

A pressão deu efeito aos 10 minutos, após cobrança de escanteio na área, que Aleílson descontou: 2 a 1. Por muito pouco, o PFC não empatou nos minutos finais. O time da casa pressionou o Leão, que teve dificuldades para se defender, mas conseguiu sair da Arena Verde com o tabu quebrado.

Diário do Pará, 14/02/2014