Remo 5x5 Tapajós (Max e Zé Teodoro)
Remo 5x5 Tapajós (Max e Zé Teodoro)

O desastroso empate do Remo com o Tapajós, por 5 a 5, domingo (15/03), no Mangueirão, frustrou as pretensões azulinas de largar na Taça Estado do Pará com um grande triunfo diante de sua torcida e ainda mostrou um time extremamente inseguro na defesa – especialmente nas bolas paradas. Mesmo assim, o técnico Zé Teodoro enxergou aspectos positivos na partida. O treinador destacou o poder de reação do time, que chegou a estar perdendo por 4 a 2 no início do segundo tempo.

“Gostei de uma coisa positiva na partida de hoje (ontem), que foi a gente ter conseguido reagir depois de ter levado o quarto gol. O time não se abateu, se reorganizou e pressionou, conseguindo os três gols e a virada. Mexi e abri o meio de campo. Acredito que apesar dos dois pontos perdidos, a equipe saiu amadurecida desse jogo. O torcedor pode ter certeza de que essa reação dará força para a equipe e voltaremos totalmente diferentes na semana que vem”, disse o treinador azulino.

“Esperava vencer, mas vamos buscar esses dois pontos perdidos fora de casa, contra Cametá, na quarta-feira (18/03)”, projetou.

Zé Teodoro, porém, admitiu que o Remo foi dominado em alguns momentos da partida e reconheceu que a luta para conquistar o segundo turno do Parazão e, posteriormente, o título estadual será complicada se a equipe continuar a falhar tanto na defesa.

“Tapajós teve méritos, conseguiu o controle do jogo em alguns momentos. A gente não pode proporcionar tantas oportunidades ao adversário como fizemos. Nem me lembro qual foi a última vez em que vi um empate em 5 a 5”, ressaltou.

Por isso, o técnico remista pediu mobilização de todos no clube já com vistas ao duelo no Parque do Bacurau, contra o Cametá, e cobrou para que falhas como as cometidas nos 4 gols em bolas alçadas na área azulina não aconteçam novamente.

“A gente não pode admitir que mais nada aconteça. Vamos conversar individualmente com cada atleta e fazer as cobranças devidas. Só cheguei ao Remo há 2 meses e ainda estou conhecendo os jogadores. Não é desculpa, mas não está fácil trabalhar com um grupo que praticamente foi montado antes da sua chegada ao clube. Peço a todos que nos ajudem. É a hora de o remista enxergar que estamos precisando de apoio”, comentou.

Amazônia, 16/03/2015

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