Candidato à presidência do Remo, Hélder Cabral confidenciou a amigos que caso venha a ser eleito no pleito – que ainda não tem data marcada – conversará com o técnico Cacaio para tentar trazê-lo de volta ao Baenão. O dirigente já deixou claro que a liberação do treinador foi tomada de maneira precipitada.
“Daria uma nova oportunidade para o Cacaio, mas faria algumas exigências”, afirmou o cartola, na semana passada. Procurado para voltar a falar sobre o assunto, Cabral não foi localizado. O problema é que o eventual retorno do treinador, que foi “fritado” pela atual direção do clube, causaria embaraços, já que outros técnicos já estão na mira dos azulinos.
Os nomes mais cotados para assumir o comando da equipe são Josué Teixeira e Fernando Diniz. Falou-se em Marcelo Chamusca, mas este já revelou que tem como meta o futebol do exterior. Só uma proposta bastante vantajosa seria capaz de mudar o pensamento do treinador. Como o Remo não se encontra em condições financeiras muito boas, dificilmente essa oferta será feita, fazendo com que Chamusca tenha seu nome como descartado.
Já Teixeira deixou claro em entrevistas que gostaria de vir para o Baenão, uma vez que nunca trabalhou no futebol da região Norte. Segundo ele, seria a oportunidade para abrir um novo mercado.
Quem também saiu da lista dos técnicos desejados foi o cearense Flávio Araújo. No último final de semana ele negociou sua ida para o Fortaleza (CE), onde trabalhará pela segunda vez. Araújo fez grande trabalho no River (PI), levando o time piauiense ao vice-campeonato da Série D deste ano, o que rendeu ao clube, também, uma das vagas na Série C do Brasileirão.
Em sua passagem pelo Baenão, em 2013, o treinador não obteve sucesso, em que pese o grande trabalho feito em outros clubes, como o Sampaio Corrêa (MA) e o próprio River (PI).
Diário do Pará, 24/11/2015
