Remo 1x2 Parauapebas (Dadá)
Remo 1x2 Parauapebas (Dadá)

Com a lateral-esquerda certa quanto a uma mudança, por causa da contusão de Jadílson, o lado direito ainda vive dias de improvisações. George Lucas viajou com delegação, mas devido aos poucos dias de treinos e a forma física ainda aquém do que se espera, as chances do volante Dadá permanecer na defesa são grandes. O jogador que deveria ser o titular nesse início de temporada é Levy, mas este ainda continua em tratamento médico.

O lateral-direito lesionou o tornozelo direito antes do Re-Pa amistoso e, inclusive, já foi até liberado para o trabalho de fisioterapia. Ele está em tratamento intensivo para ser liberado definitivamente, a tempo para ser aproveitado na estreia da Copa Verde, domingo (08/02), contra o Rio Branco (AC), no Mangueirão.

“Levy iniciará o trabalho de transição com a fisiologia já amanhã (terça-feira, 03/02). Acreditamos que o Zé Teodoro o terá à disposição neste domingo, sem maiores problemas”, explicou o médico Ricardo Ribeiro.

Para Dadá, permanecer na lateral é algo que não o incomoda. O importante, diz ele, é que o Remo saiba dar a volta por cima e não se abale com a derrota da estreia.

“Todos se cobraram e isso é interessante. Ninguém apontou o dedo para o outro. Nosso primeiro tempo foi muito mal. Melhoramos bastante no segundo, mas não conseguimos o resultado. Deixamos de matar quando tivemos oportunidade”, comentou.

Já Alex Ruan garante que não era a forma que queria voltar ao time, mas ressalta que uma vez que será acionado, terá que mostrar que está à altura do titular. “Infelizmente aconteceu com o Jadílson e torço para que se recupere o quanto antes. Ele faz falta para o elenco, mas aqui temos um grupo, não apenas 11. Estamos unidos e fechados, mais do que nunca. Não esperávamos começar com uma derrota. Agora temos que levantar a cabeça porque o jogo em Tucuruí será muito difícil”, disse.

O lateral repete o discurso dos companheiros quanto à necessidade de manter a cabeça no lugar em busca da reabilitação. “Teremos que nos superar, nos comportarmos como time grande. Não podem os nos abalar, mesmo sabendo que o campeonato é curto. Teremos três jogos pela frente e não podemos fazer outra coisa que não seja ganhar”, concluiu Alex Ruan.

Amazônia, 03/02/2015