Se hoje o meia Eduardo Ramos ganhou o status de jogador mais importante do elenco azulino, isso se deve ao exaustivo trabalho que tem construído desde o ano passado, quando desembarcou em Belém, ao protagonizar uma das mais polêmicas travessias de um jogador entre Paysandu e Clube do Remo na história da rivalidade centenária. Em boa fase, aos 29 anos, ele quer manter o ritmo e marcar o nome de vez na história do Leão.
Do começo discreto, visto com desconfiança pela torcida, o ex-dono da camisa 33 agora assume outras formas de apelido, todas em tom de elogios aprovados pelo meia.
“É bom ter o carinho da torcida. Vejo isso com muita alegria, mas sempre faço tudo para continuar mantendo esse carinho. Treino bastante, me dedico sempre para corresponder a eles”, garante.
Entretanto, Eduardo Ramos sabe que no futebol existem fases e um resultado ruim pode mudar a situação da equipe. “Agora as coisas estão indo bem, mas é só fazer uma partida ruim que volta tudo de novo”, comenta, aos risos.
É verdade, mas no momento atual o jogador não quer nem pensar no pior. Ao contrário. Com 2 gols na Série D e algumas assistências preciosas, o principal atleta do elenco quer manter perto de si o carinho da torcida.
“Muita gente me reconhece nas ruas e isso é legal. As pessoas vêm, pedem para fazer uma foto, dão apoio. Tudo isso a gente gosta e agradece”, ressalta.
Nas redes sociais, Eduardo Ramos é definido por vários adjetivos. De 33, ele passou pelo apelido de “maestro” e agora tem sido chamado até de “mito”.
“Muita gente brinca, me chama assim. Sempre recebi esse carinho por onde passei. No Náutico (PE) me chamavam de ‘maestro’, como aqui. Acho que qualquer apoio deixa o jogador feliz e disposto a jogar”, encerra.
Diário do Pará, 13/08/2015
