Passada a perda do título da Copa Verde, o momento dentro do Clube do Remo é de se planejar para a Série D do Campeonato Brasileiro. A busca por uma das quatro vagas que dará direito ao acesso para a Série C é encarada como principal objetivo do ano.
Nesta segunda-feira (11/05), a diretoria do clube se reune para tratar desse assunto, que inicia com a renovação de contrato do técnico Cacaio, a dispensa de jogadores e a contratações de novos atletas. A estreia do Leão na Série D está programada para o mês de julho. Os jogadores ganharam duas semanas de folga até a reapresentação, dia 25/05.
De acordo com o gerente executivo de futebol do Remo, Fred Gomes com a definição da permanência do treinador tudo o que já foi planejado para o restante do ano será posto em prática.
“Já tivemos conversas preliminares. Cacaio colocou o que pensa para o segundo semestre e acredito que não haverá obstáculos”, disse. “Depois dessa reunião, iremos colocar em prática o planejamento que já temos no papel. Haverá, sim, uma reformulação no plantel. O planejamento só será posto em prática quando tivermos o comandante definido. Isso é normal. O trabalho será feito para colocar o Remo na Série C”, completou Gomes.
O dirigente foi mais um a confirmar a necessidade de trazer caras novas para o elenco, mas que essa reformulação passa pela confirmação de Cacaio ou outro profissional no cargo.
“Temos que buscar atletas com os perfis que nos interessam, tanto financeiro quanto técnico. Precisamos de jogadores que conheçam as Séries C e D. A competição é longa, com viagens desgastantes e campos ruins. É preciso essa experiência. Só vai ficar e só virá quem quiser passar por esse obstáculo maior, que é o acesso para a Série C”, afirmou.
Segundo Fred, a necessidade dos jogadores terem esse perfil é pelas peculiaridades do campeonato que será disputado. “Não conhecemos quase nenhum dos adversários, mas com respeito e informações podemos suprir essa carência. A perda da Copa Verde não pode apagar o trabalho que foi feito até aqui. Houve acertos e erros, e esses têm que ser corrigidos”, concluiu.
Amazônia, 11/05/2015