Com o amistoso deste domingo (30/08) confirmado, o Departamento de Futebol do Remo espera conseguir fazer o mínimo de caixa, ao menos o suficiente para ajudar na verba dos salários. A possibilidade de desistência do Vilhena (RO), da Série D, como vem sendo especulada, é outro fator que deixa os azulinso de cabelo em pé, quando o assunto é dinheiro.
“O Remo vai parar por 15 dias, então a gente entende que o time tem que jogar. O Remo não joga desde maio em Belém, desde que foi bicampeão paraense. Nós precisamos faturar, ganhar algum ‘dinheirinho’. O clube não tem receita, o patrocínio está bloqueado, os jogos foram para longe, tudo dificultou a nossa vida”, admitiu Sérgio Dias.
Segundo ele, a solução em momentos de crise tem sido através de ideias entre os próprios dirigentes. “O que conseguimos foi com criatividade. Teve rifa, ajuda de amigos, então o Remo precisa seguir assim”, relatou, acrescentando mais um benefício para quem for ao Mangueirão, às 10h.
“A direção do estádio ainda liberou 5 mil cadeiras, tanto do lado A como do B. O torcedor que for, vai assistir na cadeira cativa”, comentou.
Os ingressos custam R$ 20, mas apesar do preço ser um pouco elevado, se tratando de um amistoso, a direção remista crê na compreensão do torcedor. “Agora a situação é outra, o time está em alta. Os jogadores gostaram da ideia, a comissão técnica aprovou e nós decidimos por essa partida”, disse.
Até o momento, o medo de o Vilhena (RO) sair da Série D não os assusta no início da próxima semana eles terão uma resposta mais concreta. “Sei o que todos sabem, através das redes sociais. Eles jogam contra o Náutico (RR) no domingo (30/08). Agora precisamos esperar. Ninguém cogita essa possibilidade. Se isso acontecer, será um grande problema”, concluiu o diretor.
Diário do Pará, 28/08/2015