Aleílson
Aleílson

A somatória dos números é satisfatória. Levando em consideração a média de gols das artilharias das últimas edições do Campeonato Brasileiro, pode-se dizer que o Clube do Remo está congregando os maiores artilheiros da década de 2010.

Em 4 temporadas, Rafael Paty e Aleílson marcaram juntos 46 gols. O primeiro foi artilheiro estadual nos anos de 2012, 2014 e 2015, enquanto o segundo foi o matador de 2013.

Agora, Paty e Aleílson, que fizeram a alegria em times de menor expressão no Estado, como Cametá, Paragominas e Santa Cruz de Cuiarana, têm a possibilidade de atuarem juntos no ataque remista da Série D.

Se o retrospecto de ambos já é um agravante para as defesas adversárias, o bom relacionamento que eles nutrem completa a receita perfeita de gol que os azulinos querem deslanchar assim que a Série D começar.

“Fico motivado. A confiança aumenta, porque você é artilheiro em 5 times considerados intermediários e consegue ser artilheiro em um time grande, campeão estadual. A motivação triplica, a cobrança aumenta e o trabalho precisa ser maior para manter o alto nível. Gosto de trabalhar, sei que Deus vai reservar muitas coisas boas para o nosso grupo”, ressalta Paty.

O atacante não esconde a ansiedade de atuar ao lado de outro grande perigo de gol. “Aleílson é um jogador que conheço desde o Rio de Janeiro. Lá, ele consagrou um centroavante chamado Cacá. Quando fiquei sabendo que ele vinha para o Remo, disse: ‘agora sim’. Fiquei muito feliz, porque sei que ele vai ajudar não só o Paty, mas o Remo em geral”, disse.

“Já estava ‘batendo na porta’ ele vir para cá, como eu. Se formos jogar no ataque, mesmo eu ‘me escalando’, vamos dar trabalho e com certeza que vai sair ganhando é o nosso torcedor”, garante Paty.

Diário do Pará, 03/06/2015