É nítida a evolução do Remo como um grupo. Os jogos têm mostrado a melhora da equipe em todos os setores. Os atletas ganharam entrosamento, aparecem mais dispostos e a combinação com o banco de reservas tem deixado o time praticamente todo uniforme. O sucesso recente passa não só por um bom conjunto finalizador, mas também pela defesa consistente que se estabeleceu na grande área remista.
Essa segurança tem sido passada pela dupla de zagueiros, Max e Igor João, apesar da falha de marcação no gol do Cuiabá (MT) na última partida. Ambos ganharam a confiança do técnico e seguem na armação defensiva azulina. Igor, que veio depois, entrou no lugar de Ciro Sena, que por sua vez substituiu Raphael Andrade.
Além deles, os laterais Levy e Alex Ruan completam a parede de quatro elementos, responsáveis por abafar os ataques do adversário. “A gente tem que ter inteligência na hora do jogo. Conseguimos fazer bons jogos e tivemos algumas vantagens satisfatórias. Temos tudo para chegar onde queremos, no entanto, não dá para pensar só nisso. É preciso ter calma e fazer as coisas na hora certa”, argumenta Max.
Já para o companheiro de área, que tem tido a grande chance desde que chegou ao profissional azulino, a vitória sobre o Cuiabá (MT) e a vaga na final do Estadual representam uma grande premiação pelos esforços durante a dura jornada.
“Graças a Deus construímos uma boa vantagem. Para mim, a alegria da torcida e o nosso futebol é melhor do que dinheiro, mas nós temos que manter os pés no chão, porque o Cuiabá (MT) é um time perigoso e qualificado, assim como o Independente é uma equipe perigosa”, enxerga Igor João.
Diário do Pará, 02/05/2015
