No dia seguinte à conquista do acesso à Série C, o tema na boca da torcida azulina era um só: Eduardo Ramos fica? Acolhido com desconfiança, mas tradado hoje como ídolo, o contrato que o meia assinou no final de 2013 com o Clube do Remo termina em dezembro e ele tem recebido diversas propostas para sair do Baenão. Será que ele fica?
“Não sei. Acho que nem é o momento de focar nisso. Estamos na reta final de uma campeonato que pode nos dar um título brasileiro. Quero primeiro dar o segundo passo, que é ser campeão, depois decidimos com naturalidade isso”, despistou o jogador, que não esconde o desejo de permanecer, mas afirma que a proposta apresentada não tem como ser recusada.
“Tenho um pré-contrato assinado (com o Remo), não é segredo para ninguém. A minha intenção é ficar aqui, onde tenho o carinho de todos, mas carreira de jogador passa rápido, daqui a pouco acaba e o clube fica. Então, independente do que aconteça, vou ter o clube sempre no meu coração, pelo que passei e aprendi aqui”, comentou o meia, em tom quase de despedida.
A proposta irrecusável seria de uma equipe chinesa. Pode ser o Ghanzou Evergrande, treinado por Luis Felipe Scolari, mas o meia acredita que não necessariamente seria esse seu destino.
“Não é um convite do time do Felipão, ele apenas deu o aval. A empresa que me procurou trabalha com o time dele, mas que eu saiba, ele só viu e deu o aval. O que me passaram foi que a proposta é de um contrato de 2 anos em bases salariais que não tem como competir aqui”, encerrou.
Diário do Pará, 23/10/2015