Felipe Macena
Felipe Macena

Felipe Macena, 22 anos, caiu como uma luva no setor defensivo do time azulino. Revigorado devido à boa atuação e elogiado pelos torcedores, o volante lembra que chegou a pensar em pedir rescisão de contrato, envergonhado pelo fraco futebol apresentado no jogo contra o Nacional (AM), ainda em Paragominas.

“O mundo desabou para mim. Queria sumir do Baenão. Não podia acreditar naquela atuação. Foi um desastre. Na viagem de volta, os companheiros me consolaram, deram apoio. Mesmo assim, fiquei magoado comigo mesmo. Prometi trabalhar com força e dedicação, esperando uma segunda chance. A oportunidade veio com o jogo em São Paulo. Fui feliz, só lamento não ter completado a partida por causa das dores”, diz.

Mesmo satisfeito com sua boa atuação, Macena não se acha ainda como substituto de Chicão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, tanto que mede suas palavras quando indagado.

“O técnico Cacaio ainda não falou nada sobre quem vai entrar no time, mas estou pronto para o jogo. Se der na lateral, vou jogar. No meio-campo, também. Quero fazer parte do grupo. Graças a Deus, estou me sentindo bem. Aliás, nunca estive tão bem como agora”, comentou.

Para Macena, o time paulista tem boa qualidade, mas não é imbatível. “A chance é nossa. Vamos dar o nosso melhor futebol para vencer. O Botafogo (SP) é eficiente nas bolas altas, sabemos disso, mas estamos preparados”, fala, invocando a presença da torcida no estádio.

“A torcida azulina é a maior aliada do time nesta batalha. Com ela, torcendo, vibrando e empurrando com seu grito de guerra, a missão fica mais fácil”, aponta.

O volante destaca o valor do apoio da torcida, no entanto, argumenta que os jogadores têm a responsabilidade de levar o Remo à final jogando com atitude, sem perder a humildade.

 

Amazônia, 28/10/2015