Fernando Henrique
Fernando Henrique

Um ditado do futebol diz que todo bom time deve começar por um bom goleiro. O pilar central que sustenta todo o time. No Remo, esse nome é Fernando Henrique. Aos 31 anos, o goleiro lembrou dos momentos vitoriosos e sentiu que poderia voltar a jogar em alto nível desde sua saída do Fluminense (RJ), em 2010. Passou pelo Ceará (CE) e América (RN), clubes do Nordeste.

Sempre motivado, encontrou no projeto do Internacional de Lages (SC), a oportunidade que faltava. Aliou a vontade a uma pequena mudança. Mais maduro, deixou um pouco de lado as defesas espalhafatosas e apostou na simplicidade – ainda que garanta esse ser seu estilo natural de jogo, tanto que não recusou a oferta do Remo para jogar na Série D.

“A gente abraçou a causa do Remo sabendo que ia ter visibilidade no Estado. Vim para apresentar meu futebol e estou feliz e com muita confiança no time”, declarou, na chegada ao Baenão, em maio.

Agora com foco no Botafogo (SP), o goleiro diz que a pressão continua na mesma. “Queremos algo mais, e esse algo é o título, para terminar o ano bem. Não podemos nos desconcentrar. Não tem nada de empolgação”, disse.

Fernando Henrique lembra que o jogo com o Operário (PR) foi uma batalha dentro de campo, com muita catimba e ofensas. “Eles xingaram muito, partiram para ofensas pessoais, mas demos a resposta. Devolvemos todas ofensas com os gols em cima deles”, contou.

Para Fernando, o acesso veio com dedicação e empenho da equipe. “O elenco se fechou e conseguimos o objetivo maior. Devemos muito ao Cacaio, que foi criticado durante um tempo”, finalizou.

Amazônia, 25/10/2015