Depois de faltar à reapresentação do elenco do Remo, na segunda-feira, 16/02, o atacante Flávio Caça-Rato apareceu no Baenão com 1 dia de atraso. Para a diretoria, Caça-Rato – que participou normalmente do coletivo realizado no estádio azulino – disse que teve um problema na viagem de volta, perdendo o voo na conexão em São Paulo (SP). Oficialmente, a explicação foi aceita sem maiores comentários pela diretoria do clube.
“Quando nós demos a folga a ele e aos demais atletas, todos teriam que estar aqui na data marcada pela comissão técnica, que era segunda-feira (16/02), às 15h30. Ele foi o único atleta que não compareceu e explicou quais os motivos que o fizeram atrasar. Qualquer atleta ou profissional que defenda a instituição Clube do Remo precisa cumprir as normas estabelecidas. Ele, como parte do elenco, é sabedor das regras, mesmo com a perda do voo. Isso fica a critério nosso e será resolvido internamente”, comentou o gerente de futebol, Fred Gomes.
A partir do que foi mostrado no treinamento, Caça Rato perdeu a condição de titular para Rafael Paty. A formação testada ontem por Zé Teodoro teve apenas essa mudança. O time que vai enfrentar o São Francisco, quinta-feira (19/02) à noite, no Colosso do Tapajós, em jogo decisivo para ambos no Campeonato Paraense, deve ter: Camilo no gol; George Lucas, Max, Ciro Sena e Alex Ruan na defesa; Dadá, Alberto, Eduardo Ramos e Bismark no meio-de-campo; Rony e Rafael Paty.
Escalado para ser o entrevistado após o treino, o volante Dadá brincou com todas as situações ocorridas. De acordo com ele, que defendeu o Náutico (PE) em 2013 e conhece muito bem a cidade, o Carnaval lá começa cedo e não tem hora para terminar. Por conta disso, fevereiro acaba sendo um mês muito festivo, com todo mundo querendo folga.
“Já morei em Recife (PE) e sei como é. Aproveitei para tirar uma brincadeira com ele (Caça-Rato). O que posso dizer que em fevereiro tem aniversário demais em Recife”, brincou.
“Lá, a cidade para. Em fevereiro, todo mundo só pensa em carnaval em Recife (PE) e Olinda (PE)”, contou o meio-campista, ele mesmo há tempos sem saber o que é comemorar nessa data. “Tem anos que não sei o que é Carnaval. A folga é boa, mas para mim serve para ficar com os filhos. Nem me lembro quando foi a última vez em que brinquei Carnaval”, contou Dadá.
O coletivo de ontem à tarde no Baenão também teve uma desavença entre o zagueiro Ciro Sena e o atacante Val Barreto, que resultou nos dois saindo mais cedo do treino. Dadá garante que tudo ficou ali, no campo. Segundo ele, dentro do elenco, há apenas o pensamento em vencer o São Francisco e ainda ter esperança na classificação para a semifinal do primeiro turno. “A gente até brincou com os dois depois do que aconteceu. A cobrança entre a gente tem sido tão grande que até nos treinos a gente não quer levar gol”, contou.
Amazônia, 18/02/2015