Henrique
Henrique

Zagueiro seguro nas bolas aéreas e que aparece bem no ataque, Henrique é uma das certezas da equipe azulina, formando dupla afiada com o parceiro Max. Com grande atuação na vitória por 1 a 0 sobre o Operário (PR), fora de casa, Henrique chegou a preocupar na reapresentação do elenco, ao reclamar de dores estomacais, mas o caso não era sério.

“Tive uma infecção intestinal. Fiquei com febre, fraqueza e outros problemas, mas tomei o medicamento e agora estou 100% de novo”, comemorou o zagueiro, que treinou pelo período da tarde na terça-feira (13/10) e nos dois períodos, com o restante do grupo, nesta quarta-feira.

Sem papas na língua, Henrique não se furta em elogiar a opção do técnico Cacaio pelo esquema 3-5-2 na partida de ida e tem uma opinião bem formada sobre como o time deve vir montado para o jogo decisivo.

“Se for dar minha opinião, mantenho os 3 zagueiros. Atrás, a gente fica mais guarnecido, mais bem postado. Com isso, daria liberdade para o (lateral-direito) Levy e o (lateral-esquerdo) Mateus Muller se soltarem mais no ataque”, explica.

Mostrando uma visão técnica acima da média, o defensor azulino explica que o esquema com 3 zagueiros não é uma tática de retranca.

“Como o último jogo foi fora de casa, a nossa proposta foi de fechar com uma linha de 5 lá atrás, mas nesse jogo daria para fazer uma linha de 3 e passar a atacar mais a defesa deles”, ensina.

Os desfalques também recomendariam a mudança, acredita o zagueiro. “Com o Ciro Sena, ganhamos na bola aérea, já que ele é bom no lance e essa é uma das jogadas principais deles. Além do mais, nós perdemos o Kiros, que voltava para defender e reforçava na bola pelo alto”, explicou.

Diário do Pará, 15/10/2015