Há pouco mais de um ano e meio, Ilaílson desembarcava no Baenão, indicado pelo ex-técnico Charles Guerreiro. Jogava no Paragominas, mas veio para o Remo lesionado. Precisou de tempo e paciência. A sabedoria e a espera do atleta deram resultados. Aos poucos, o volante se tornou peça fundamental na proteção da defesa azulina.
Hoje, depois de um pequeno atravanco com a diretoria, no episódio em que ele foi oferecido por seu empresário ao Paysandu, o atleta já foi readaptado e representa nada menos que um dos homens de confiança do técnico Cacaio. A característica de marcação forte e as boas saídas de bola precisam garantir que a defesa não sofra nenhum revés nas bolas esperadas da grande área.
“Tudo isso que a gente apresenta nos últimos jogos não vai faltar. A gente sabe bem da importância desse jogo. Há anos que o clube e a torcida esperam por esse momento. Ano passado perdemos no mata-mata para o Brasiliense (DF). Na época, estava suspenso, mas felizmente agora estou em condições, então vou entrar com muita disposição”, prometeu Ilaílson.
A última vez que o time passou das oitavas em Campeonatos Brasileiros foi na edição da Série C de 2005, ano do título azulino, contra o Tocantinópolis (TO). Faz tanto tempo que o atleta sequer guarda na memória.
“Os jogos do passado deixam na torcida a ansiedade e o medo daquilo acontecer de novo. Sei o que é vestir essa camisa, a equipe é madura e tem muitos jogadores que viveram partidas decisivas. Não sabia dessa partida, mas creio que ela serve de impulso para o time se superar aqui”, encerrou.
Diário do Pará, 24/09/2015
