Nos amargos 7 anos de aspirante à Série D, o Remo teve grandes dificuldades para contratar, pela falta de uma vitrine interessante, incerteza de calendário, aperto financeiro e descrédito. Essas circunstâncias e o amadorismo de dirigentes resultaram em péssimas contratações. Para 2016, porém, as circunstâncias já são favoráveis.
O Remo tornou-se atraente por tudo o que não tinha e passa a ter, e também pela visibilidade, como protagonista do Esporte Interativo. A procura passa a encontrar oferta, a partir do treinador que irá substituir Cacaio. Acertar nessa escolha será fundamental para diminuir a margem de erros na aquisição de jogadores.
No caso, além de competente, o novo técnico precisa ser um profissional confiável, para não colocar o clube a mercê de maus empresários, aqueles que buscam clubes de tolos para empregar seus “pernas de pau”. Um filme que conhecemos muito bem!
Com receitas futuras parcialmente bloqueadas pela Justiça do Trabalho, o Remo não terá tanto fôlego financeiro em 2016. Por isso, o desafio de formar um time vencedor sem extrapolar a capacidade financeira do clube.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 20/11/2015