O Remo, segundo uma fonte, precisa de R$ 600 mil para colocar em dia o futebol profissional, sobretudo quitar débitos com alguns jogadores que foram destaques da temporada, como Eduardo Ramos (que tem a receber R$ 125 mil) e Max (cerca de 130 mil). O lateral-direito Levy ainda não renovou contrato e espera receber R$ 21 mil para assinar. Chicão renovou, mas está na fila, esperando por pagamento.
A comissão de futebol tem dito que só vai revelar nomes de jogadores contratados quando assinarem documento e passarem pelos exames médicos. Na verdade, os contratados querem um mês de salários como garantia e isso vem dificultando as negociações.
Na última segunda-feira (07/12) foi anunciado, embora não confirmada pela comissão de futebol, um pacote de 8 jogadores. Dessa lista, dois não fazem mais parte: o atacante João Carlos (Madureira-RJ) e o meia Chapinha (Boa Esporte-MG).
O advogado André Cavalcante reconhece o problema financeiro e faz campanha para o bom senso do torcedor projeto da Nação Azul manter seu pagamento em dia e os sócios proprietários regularizarem suas mensalidades.
“Até o Remo começar o Campeonato Paraense, são estas as fontes de renda do clube. Estamos precisando do apoio de todos azulinos”, comentou Cavalcante.
Para o dirigente a situação do meia Eduardo Ramos está caminhando para um desfecho amigável e acredita que até segunda-feira (14/12) seja resolvida para que o jogador dispute a próxima temporada pelo Remo.
Amazônia, 12/12/2015