Com viagem marcada para esta sexta-feira (26/06) para o interior mineiro, a fim de jogar no sábado contra o Uberlândia (MG), o Remo voltou aos treinos com o elenco completo depois do amistoso em Cametá. No dia anterior, treinaram apenas os que não viajaram.
Entre os jogadores, a importância dos amistosos nessa fase de preparação para a Série D é ressaltada, assim como a necessidade de se relativizar os resultados. Para eles, o mais importante é o treino.
“Vai ser um teste bom, mais forte e importante para a gente ver o time em ação. Aqui ninguém é bobo para dizer que não importa ganhar. Não vou dizer isso, mas o mais importante é o treino. A intenção dos amistosos é que apareçam as dificuldades para que a gente possa trabalhar melhor”, comentou o lateral-direito George Lucas.
De acordo com o goleiro Fernando Henrique, um dos mais experientes do elenco, o teste contra o Cametá não pode ser comparado com os que vêm por aí. Ele ressaltou que diante do Mapará, o Leão teve uma formação mais que alternativa, sem 7 jogadores considerados titulares. Ao passo que nos jogos contra Uberlândia (MG), Ypiranga (AP) e Tuna, o que se verá, provavelmente, será a formação que vai iniciar o Campeonato Brasileiro, dia 12/07, contra o Vilhena (RO).
“A gente não pode avaliar esse amistoso. Sei que ao vestir essa camisa, nós temos que apresentar o melhor futebol, independente de onde for, até ali na esquina. Não ficamos satisfeitos, mas não levamos mais para frente. É ter atenção. Os garotos tiveram a oportunidade deles, agora teremos os considerados titulares para fazer um bom amistoso”, disse.
“Ontem (terça-feira) tivemos um amistoso e o professor muito feliz em observar os meninos da base. Tivemos vários desfalques e futebol é isso aí. Deu para treinar, fazer algumas defesas, mas o mais importante foi observar a garotada, porque treino é fácil, mas o principal é ver na hora da partida oficial”, completou Fernando Henrique.
O arqueiro engrossou o discurso de George Lucas. Para ele, esses testes têm que ser encarados dessa forma, sem que haja uma exigência de placares dilatados e sim de uma evolução da equipe.
“Amistosos são feitos para observação e é isso que nos move para realizar esses jogos. Não podemos exigir muito do time quando a partida não é oficial. Na verdade, eles valem muito mais para deixar o time mais entrosado”, completou.
Amazônia, 25/06/2015