1º Workshop das Torcidas Organizadas do Clube do Remo
1º Workshop das Torcidas Organizadas do Clube do Remo

Livre da punição imposta pelo STJD pelos tumultos criados por integrantes de torcidas organizadas no jogo contra o River (PI), ano passado, em Bragança, o Remo volta jogar em Belém, no Mangueirão.

Será dia 13/09, quando enfrenta o Vilhena (RO), pela última rodada da fase de classificação do grupo A1 da Série D. O reencontro com sua torcida tornou o assunto importante para a diretoria do clube, que desde já, vem cuidando do caso para evitar problemas que possam ser causados pelos torcedores e novamente o Remo seja prejudicado.

Na última quinta-feira (20/08), os diretores do estádio estiveram reunidos com os coordenadores de torcidas na sede social, quando debateram o problema de comportamento do torcedor no estádio.

Do encontro participaram André Cavalcante, do setor jurídico, Carlos Gama, diretor financeiro, Orlando Frade, diretor de estádio, e também o promotor do Ministério Público Estadual (MPE), Domingos Sávio.

“O encontro teve como meta a integração destas torcidas com a diretoria, visando o fortalecimento do clube. Queremos o Remo cada vez mais forte. A presença dos chefes das torcidas organizadas foi importante para nós”, contou Frade.

Para o advogado André Cavalcante, o encontro foi excelente por servir de diálogo para que novas ideias sejam adotadas. “Neste momento atual que o Remo vive é preciso que todo estejam unidos. É isso que nós queremos e nessa reunião discutimos, debatemos a situação passada pelo clube, prejudicado pela ação de alguns torcedores. É preciso fazer esse relacionamento”, disse.

Cavalcante salientou que trazer as torcidas para discutir problemas do clube abre espaço para bom relacionamento. “É uma somatória de forças, de união, com certeza o clube é o maior beneficiado, pois em pouco tempo poderá ter seus problemas equacionados”, avaliou.

“O Remo foi punido pelo STJD porque não conseguiu provar que houve trabalho preventivo e estamos fazendo esse alerta, mostrando a eles (torcedores) as implicações e as responsabilidades que o clube tem junto a torcida”, lembrou André.

“É preciso conscientização do torcedor, ao mesmo tempo o clube cria mecanismos para sua defesa. Esperamos que não haja repetição dos episódios”, completou.

Amazônia, 25/08/2015