Passados 23 anos após defender a camisa do Remo como jogador, João Carlos Santos do Amaral finalmente conquistou o coração do torcedor azulino. Em 2015, à beira do campo, Cacaio foi finalista de duas competições, ganhou um título e conquistou o primeiro acesso azulino desde o título da Série C em 2005. Ainda sem a certeza se permanece ou não no clube, o treinador afirma que a sensação é de dever cumprido.
“Quando cheguei, o time estava em 8º lugar entre os 10 clubes do Parazão. Conseguimos colocar o time para cima e ganhamos o Campeonato Paraense. Perdemos a Copa Verde, é verdade, mas conseguimos o acesso que é bem mais importante. Agora, deixamos na mão da diretoria. Eles devem sentar entre eles, ver o que é melhor para o clube e então vamos acatar. Se for para renovar, renovamos. Se não for, seguimos para outro clube”, disse Cacaio.
O comandante destaca o papel do torcedor azulino nessa jornada. Foi a primeira vez que, como treinador, o técnico viu a torcida aplaudir o time após uma eliminação em casa.
“O torcedor está de parabéns. Desde quando cheguei, pedi a confiança do torcedor, que era para primeiro ver o trabalho e depois reclamar ou não. O termômetro está aí: é o torcedor que ficou no estádio e aplaudiu todo mundo no final, quem foi bem e quem não foi bem”, agradeceu Cacaio.
O comandante tem contrato com o clube até 15/11. Apesar de não ter mais jogos para disputar, o técnico afirma que só deixará Belém após acertar ou não a renovação com o Remo. “Até quinta-feira (05/11) quero sentar com a diretoria para acertar. Antes disso, não vou embora”, encerrou o técnico.
Diário do Pará, 03/11/2015