Aos 42 minutos do segundo tempo, no estádio do Mangueirão, o Remo vencia por 1 a 0 o clássico diante do Paysandu, sufocava o adversário, mas via a torcida rival comemorar a classificação para a segunda decisão seguida do time na Copa Verde.
Foi então que em um cruzamento de Val Barreto e espirrada do arqueiro bicolor Emerson, o “pequeno predestinado” apareceu para mandar a bola para o fundo das redes e sedimentar o caminho da classificação para a final.
Sílvio, que ganhou a fama de talismã nas divisões de base do Remo, a levou consigo para os profissionais. Seria então uma boa opção para o time começar a partida de domingo (18/10)? Até aqui, ele não tem sido cogitado, mas é bom ficar de olho.
Dos treinos de terça-feira (13/10), onde foram utilizados apenas os reservas, até quinta-feira (15/10), o primeiro coletivo da semana, o ataque azulino foi testado com os experientes Rafael Paty e Aleílson, com Whelton como opção. Sílvio, que viajou para Curitiba (PR) e tem sido acionado frequentemente pelo técnico azulino, por ora, segue como opção para o banco.
“A gente trabalha pra ser titular, mas isso fica com o treinador. O foco é o nosso trabalho”, comenta o atacante, sem disfarçar que espera sua chance.
Sem querer criar clima ruim, Sílvio destaca que apesar de qualquer coisa, o trabalho agora é para ficar à disposição para o jogo decisivo.
“Estamos trabalhando focados. Se vamos entrar jogando ou não, nosso maior objetivo é entrar na partida focado. Sabemos que será uma partida muito difícil, conhecemos a equipe deles depois desse jogo (de ida) e sabemos o que eles podem apresentar”, disse o atacante.
Diário do Pará, 16/10/2015
